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Fronteiras XXI | T2 E4 | Afinal, que Europa queremos?

Summary:
A União Europeia vive tempos conturbados. Ainda a recuperar da crise económica, a braços com o drama dos refugiados e a ver crescer movimentos anti-europeus, está agora prestes a perder o seu primeiro Estado-membro: o Reino Unido. Uma brecha política na construção europeia, mas também económica, porque significará um rombo de quase 15 mil milhões de euros no orçamento comunitário. “A 30 de Março de 2019 [com o Brexit] seremos uma União a 27, e proponho que nos preparemos bem”. O alerta do presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker ilustra o desafio que os Estados-membros têm pela frente. A nova realidade e as novas prioridades de Bruxelas são visíveis na proposta de orçamento para 2021, conhecida no início deste mês. Áreas como a inovação digital, a segurança, defesa e o

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Yanis Varoufakis considers the following as important:

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A União Europeia vive tempos conturbados. Ainda a recuperar da crise económica, a braços com o drama dos refugiados e a ver crescer movimentos anti-europeus, está agora prestes a perder o seu primeiro Estado-membro: o Reino Unido. Uma brecha política na construção europeia, mas também económica, porque significará um rombo de quase 15 mil milhões de euros no orçamento comunitário.



“A 30 de Março de 2019 [com o Brexit] seremos uma União a 27, e proponho que nos preparemos bem”. O alerta do presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker ilustra o desafio que os Estados-membros têm pela frente.



A nova realidade e as novas prioridades de Bruxelas são visíveis na proposta de orçamento para 2021, conhecida no início deste mês. Áreas como a inovação digital, a segurança, defesa e o controlo de fronteiras vêem o seu financiamento reforçado, enquanto a agricultura e os fundos de coesão social sofrem cortes pesados.



A proposta de orçamento gerou um coro de críticas, entre elas as de Portugal pela falta de ambição. Mas muitas outras questões dividem os Estados-membros: do alargamento à política de imigração e ao reforço dos poderes das instituições europeias. E em Itália dois partidos anti-europeus podem, pela primeira vez, formar o Governo.



Conseguirá a União manter-se unida? E como deve ser a nova Europa? Queremos manter tudo como está? Restringir a União ao mercado do euro? Ou pelo contrário, alargar e reforçar o poder das instituições europeias para dar resposta a grandes questões como a segurança ou as alterações climáticas?



Para responder aos desafios, estiveram em debate o Comissário europeu Carlos Moedas, que participa em directo de Bruxelas, a ex-eurodeputada Elisa Ferreira e as especialistas em ciência política Eugénia da Conceição-Heldt, directora da School of Governance da Universidade Técnica de Munique e reitora da Escola de Ciência Política de Munique, e Lívia Franco, investigadora e professora no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica.



Com entrevistas exclusivas ao ex-primeiro-ministro de Espanha, Felipe González, autor do relatório sobre o futuro da Europa, e ao antigo ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis.



Uma parceria da Fundação Francisco Manuel dos Santos/RTP (Maio de 2018).
Yanis Varoufakis
An accidental economist Let me begin with a confession: I am a Professor of Economics who has never really trained as an economist. But let’s take things one at a time.

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